quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Em moto aventura, qualidade custa caro

Para os praticantes de moto aventura, além de lugares distantes a conhecer, uma robusta maxitrail para levar o viajante ao seu destino, e equipamentos de proteção para o piloto e carona, acessórios de alta qualidade para a moto são complementos fundamentais.

Pessoalmente, hoje possuo uma moto sport touring, na qual utilizo alguns acessórios que considero de grande valor no sentido de proteção (sliders) e conforto (banco confortável, bolha, bauleto, alforges). Mas se pensarmos em acessórios especificamente para a moto aventura mais agressiva, com incursões a locais de alto nível de exigência (offroad, travessia de rios, frio e calor extremos), sem dúvida existem alguns fabricantes que são referência em robustez, qualidade, e por que não dizer, em design.

Projetando adquirir uma maxitrail no futuro próximo, cada vez mais me chamam atenção os produtos fabricados pela Touratech. Num primeiro momento os produtos se mostram absurdamente caros, e não apenas no Brasil, na medida em que mesmo na Europa um par de malas laterais de alumínio chega a custar próximo de 1.000 Euros.

Talvez isso explique em parte porque produtos desse fabricante não costumam ser encontrados com facilidade no Brasil, apesar de existir uma representação local, e quando encontrados mostram um preço um tanto fora do realidade do brasileiro médio (como sempre justificável pelo custo do transporte acrescido dos impostos excessivos, sem esquecer eventuais margens de lucro abusivas praticadas por alguns empresários locais).

Entretanto, deixando de lado a questão financeira, e focando tão somente em qualidade e design, convido o leitor a assistir o vídeo abaixo e tirar suas próprias conclusões. Já no fórum GSTrail.es podem ser vistas algumas belas fotos de motos BMW F800GS altamente equipadas, chegando ao extremo de um tanque adicional de combustível posicionado na locazição dos tanques de motos (já que nessa moto o tanque normal é posicionado sob o banco).

E para aqueles tomados de real interesse, sugiro consultar os catálogos da Touratech-USA, e se buscar referências de preços pode-se encontrar ajuda na loja online da Touratech-Europa, que é um bom site para ver o que existe para cada modelo de moto. Se não for para comprar, pelo menos se pode sonhar, e quem sabe trazer alguma coisa na mala na próxima viagem ao exterior.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nasce uma lenda da motovelocidade

Começando aos seis anos no enduro e motrocross, para se consagrar na motovelocidade

 Se você não reconhece o menino da foto, saiba que vai conhecê-lo em breve. Mas por tudo que ele já fez até hoje, é provável que já tenha ouvido seu nome: Marc Marquez. Com apenas 18 anos, esse pequeno espanhol de 1,68m e 57 Kg já tem números capazes de impressionar o mais cético dos críticos da motovelocidade.

Marc começou sua carreira em 1998, inicialmente competindo em enduro e motocross, sendo campeão na Catalunã já em 2001. Em 2002 começou no motociclismo de velocidade nas categorias inferiores da Cataluña, alcançando títulos em 2003, 2005 e 2006, dando passos largos às categorias de acesso da Espanha e por consequência ao mundial de motovelocidade.

Temporada 2008 - Estréia na Categoria 125cc

Detubou no mundial de 2008, aos 15 anos, pela equipe KTM, já com o patrocínio da poderosa petrolífera espanhola Repsol, e já nesse ano obteve um 3º lugar no GP da Inglaterra, tornando-se o piloto espanho mais jovem a atingir um pódio no mundial. Terminou a temporada na 13ª posição.

Temporada 2009 - 8º Colocado na Categoria 125cc

Ainda pela equipe KTM, teve um ano de muitas quedas, teminando a temporada na 8ª posição, novamente com um 3º lugar como melhor colocação, alcançando 2 poles.

Marc Marquez de KTM em 2008 e 2009

Temporada 2010 - Campeão da Categoria 125cc

Mudando para a equipe Derbi, começou a temporada como a anterior, marcada por muitas quedas. Mas após as primeiras corridas, Marc encontrou as condições ideiais para amadurecer e dominar o campeonato de uma maneira que há muito não ocorria na 125cc. Alcançou um total de 10 vitórias, além de chegar duas vezes na 3ª posição, em meio a atuações que já indicavam o enorme talento que surgia.

De quebra estabeleceu alguns recordes em que simplesmente superava o sensacional Valentino Rossi, ao fazer cinco vitórias consecutivas, quatro poles consecutivas, além de alcançar 12 poles na temporada ( tornado-se recordista na história da categoria).

Ao final da temporada sofreu algumas críticas por não defender o título da 125cc na temporada 2011, preferindo se transferir imediatamente para a categoria Moto2.

Em 2010, um campeão de atuações espetaculares e muitos recordes

Temporada 2011 - Em Busca do Título da Categoria Moto2

Atuando agora pela equipe Suter, Marc novamente enfrentou dificuldades e quedas nas primeiras corridas, possivelmente pela enorme diferença dos motores Honda de 600cc (e cerca de 140 HP) dos 125cc que antes utilizava.

Entretanto, mais uma vez sua genialidade veio à tona rapidamente, depois de um curto período de adaptação de três corridas, em que teve duas quedas e apenas terminar uma delas em 21º lugar. Na quarta corrida, a primeira vitória, e na quinta corrida, 2º lugar. Na corrida seguinda, novamente não completou.

E então entrou num rush incrível, fazendo 1º, 1º, 1º, 2º e 1º, e com isso dando um sufoco no cerebral alemão Stefan Bradl que já era dado como virtual campeão da temporada. Entretanto, após 11 etapas, Marc atingiu 5 vitórias e 2 segundos lugares, com um total de 165 pontos, ficando a apenas 28 pontos de Bradl, que tem 193 pontos. Mas ontem, no GP de Indianápolis, Bradl mostrou que não está para brincadeiras, largando em 22º lugar e escalando o pelotão para finalizar na 6ª posição, minimizando o prejuízo que poderia ser bem maior.

Se me perguntarem em quem aposto para o título da Moto2, a resposta óbvia é: Marc Marquez. E a razão é que este piloto mostra-se capaz de estrear na Moto2 com 5 vitórias e 2 segundos lugares em apenas 11 corridas, fazendo ainda 5 poles, o que não é pouco numa categoria disputada por cerca de 40 pilotos e altamente equilibrada.

Acredito que estamos testemunhando a ascensão de um dos mais espetaculares pilotos que o mundo viu nas últimas décadas, que demonstra coragem e determinação e uma capacidade de resistir à pressão muito acima da média. Tudo aquilo que no meu entender falta a outra esperança espanhola chamada Daniel Pedrosa, que prometia muito com títulos na 125cc e 250cc (quando enfrentava e vencia até mesmo Jorge Lorenzo), mas que hoje é apenas uma sombra para os excepcionais Casey Stonner e Jorge Lorenzo.

Fique de olho em Marc Marquez, pois é alguém que mostra características que o credendiciam a num futuro próximo fazer sombra a Stoner e Lorenzo, e quem sabe se aproximar da genialidade de Rossi, pois este pertence a outra categoria, apesar do ostracismo em que está hoje com a fraca Ducati.


Rápida adaptação, atuações sensacionais, números de quem será um grande campeão

Para saber mais, acesse o site oficial de Marc Marquez onde se pode ver o perfil completo do piloto, além de muitas fotos. E para estatísticas completa, consulte o site oficial da MotoGP. Todas as fotos e dados foram obtidos nesses sites.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GPS automotivo na moto

A questão do uso de GPS em motos é uma longa discussão, e em vez de tratá-la diretamente, vou simplificar dando o link do blog do Pirex - GPS na moto: sim ou não que contém uma postagem interessantíssima sobre o assunto, e que deve ser lida antes do presente post, abordando entre outras coisas a questão da resistência, impermeabilidade, precisão dos mapas, Projeto TrackSource, Proyecto Mapear e software MapSource. Faça como eu: não deixe de ler esse post, entre tantos outros interessantes do blog do Piréx.

O que farei é complementar o assunto com a minha experiência pessoal, usando uma alternativa aos caríssimos GPS específicos para motos, que chegam a custar mais de R$ 2 mil, caso do Garmin Zumo 660. Pelo que vi até agora, esse modelo tem tudo o que se pode precisar, mas é caro demais para as necessidades do usuário eventual, que é o meu perfil.

Como alternativa, optei por arriscar comprar um modelo automotivo, o Garmin Nüvi 255w, que encontrei na Adventure Imports por um preço bem palatável, recebendo o equipamento em poucos dias e em plenas condições de funcionamento. Comprei meio no espírito de aprender a utilizar GPS, obter experiência, e se num futuro próximo a solução não estiver atendendo, buscar um modelo mais adequado sem perder muito dinheiro na troca.

Garmin Nüvi 255w: robusto, bom e barato


De positivo, poderia dizer que a solução tem me atendido adequadamente por diversas razões:
  • É uma solução barata e bastante funcional;
  • Não tive dificuldade para obter mapas alternativos gratuitos do Proyeto Mapear e outros (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia e Peru);
  • O mapa TRC-Brasil oferecido pelo Projeto TrackSource é muito bom em termos de pontos de interesse, em muitos caso oferencendo bem mais informações que o CN-Brasil que é pago;
  • Não tive dificuldades para identificar um bom suporte de guidão, apesar de ter que comprá-lo no eBay em razão de não achar a solução que queria no Brasil;
  • No mesmo site consegui também uma barata e eficiente solução de conexão à bateria, me dando uma tomada elétrica exclusiva do GPS no guidão;
  • É suficientemente robusto (bem mais que o modelo 1310w, por exemplo), não apresentando qualquer anormalidade de funcionamento em razão de trepidação em qualquer velocidade;
  •  A visibilidade sobre a luz do dia é suficiente, ainda que não seja excelente, dando para usar sem maiores dificuldades.
De negativo, o que poderia relacionar é o seguinte:
  • Sendo automotivo, não é a prova d'água, portanto se começar a chover preciso parar a moto e retirá-lo evitando molhar;
  • A visibilidade sobre luz direta durante o dia é prejudicada, às vezes precisando usar a mão sobre ele para enxergar com clareza, mas nada que atrapalhe demais;
  • A bateria dura poucas horas em uso de campo (3 a 4 horas), o que inviabiliza usar dessa forma, sendo imperativo ter alimentação pela bateria da moto.
Caso alguém tenha interesse, além do link do aparelho que já consta acima, abaixo estão outros links relacionados à solução completa:
No meu caso, adquiri os dois itens acima na loja GPSlot do eBay, fazendo o pagamento com PayPal e tendo que esperar seis semanas até receber a encomenda em casa. Tudo chegou em perfeito estado, e mesmo se tratando de uma encomenda em torno de US$ 80 não sofri qualquer tributação.

Importante observar que nos últimos meses tenho usado o GPS no Brasil apenas, e só durante a viagem a Machu Picchu terei condições reais de testar sua funcionalidade em locais distantes, como o Deserto do Atacama, e na volta poderei completar o post com dados mais efetivos da experiência.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Andar sobre duas rodas é fácil...

Andar de moto é fácil. Entretanto, existem maneiras diferentes de andar de moto. Aprenda com Toni Bou como deixar a coisa um pouco mais divertida e um tanto mais desafiadora.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Machu Picchu - Preparativos II

A viagem se aproxima, e com isso os preparativos entram na reta final.

Mapas carregados no GPS

Farei um tópico mais detalhado sobre GPS no futuro, mas adianto que es usaremos dois aparelhos da marca Garmin, de modelos diferentes, mas ambos com os mapas necessários à navegação em todos os países do trajeto: Brasil, Argentina, Chile, Bolívia e Peru. Além disso, não se pode deixar de levar os mapas em papel, pois aparelhos eletrônicos podem falhar, não prescindindo do velho e seguro método.

Lista de hotéis no GPS

Esse é talvez um dos itens mais importantes, e que nos causou algumas dificuldades na viagem de 2010 ao Atacama em função da falta de planejamento prévio de estadia. Estamos mapeando cada uma das cidades onde pernoitaremos, selecionando via internet de 3 a 10 hotéis por cidade. Como não teremos reserva, ao chegarmos a cada cidade teremos mais facilidade para chegar em cada hotel da lista e negociar a estadia, e se necessário seguir para outro até encontrar a melhor opção. Com isso pelo menos temos algumas referências de qualidade e preço antes de nos dirigirmos a um hotel qualquer. Também no caso levaremos a lista de nome/endereço dos hotéis impressa, para o caso de ocorrer algum problema que inviabilize o uso do GPS.

Compra de moedas

Saíndo pela Argentina e depois Chile, levamos pesos desses países suficientes para a estadia. Quanto à Bolívia e Peru, considerando ser difícil obter essas moedas por aqui, o jeito é levar dólares para fazer o câmbio quando lá estivermos.

Revisão das motos

Além dos ítens usuais na preparação de uma moto para uma viagem de 10.000 Km (troca de óleo, filtro de óleo, velas, revisão de cabos, lubrificação, ajuste de corrente, aperto de parafusos) ninguém pode sair de casa sem pneus suficientes para fazer toda a viagem, pois trocar na estrada pode ser inviável. Praticamente todos os integrantes estão colocando pneus novos, e em alguns casos guardando os pneus que ainda tinham boa vida útil pela frente, para recolocá-los após a viagem e aproveitá-los até o final, o que é compensador considerando o altíssimo custo dos pneus.

Intercomunicadores piloto a piloto

Já na viagem anterior, dois pilotos usavam um par de comunicadores Scala Rider Multiset Q2, que se mostraram de enorme utilidade, não apenas nas estradas, mas principalmente nas grandes cidades, quando um piloto liderava o grupo e o outro com o comunicador se colocava no fim do grupo, alertando o primeiro sempre que os semáforos fechavam, evitando que o grupo se dispersasse.

Outra enorme utilidade é no combate ao sono, pois na altitude ou grandes retas o sono bate forte, e o fato de poder conversar continuamente com outra pessoa ajuda a manter os pilotos em alerta. Nesta viagem, pelo menos mais um par de comunicadores serão utilizados, com quatro pilotos podendo se comunicar, ainda que não em modo conferência.

Adaptadores para tomadas

Além da necessidade de levar os diversos carregadores, essa é uma pequena bobagem que pode gerar sérios transtornos, pois como não existe uma padronização de tomadas entre países e nos hotéis, se não se tiver adaptadores adequados pode ficar difícil carregar a bateria dos diversos equipamentos: celular, câmera digital, filmadora, netbook, comunicador.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mudança de nome do blog

Alertado pelo amigo Pirex de que o nome Equilíbrio em Duas Rodas já vinha sendo usado pelo professor Fábio Magnani desde 2007, não me restou alternativa senão alterar o nome do blog.
Entre várias alternativas, acabei optando por simplesmente manter o nome TerapiaMoto, que já vinha usando no endereço. Infelizmente o nome anterior era tão bom que alguém chegou antes.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

KTM 990 Supermoto T

Sem dúvida essa é a moto que gostaria de ter hoje, se ignorasse quaisquer outras razões além da mais pura paixão em duas rodas. É uma bem acabada síntese entre naked e big trail, ainda que com pneus menos estradeiros seu desempenho off-road deva melhorar consideravalmente, já que a suspensão de grande curso ela traz de fábrica.

Pena que no momento seguinte não consigo evitar pensar na dura realidade do país tropical chamado Brasil. Não bastasse o custo alto, ainda devo lembrar a falta de presença efetiva da KTM no Brasil pelo menos até o momento, sua vinculação ao Grupo Izzo (que alguns chamam de Grupo Rizzo) e consequente provável dificuldade com falta de peças, apesar da fama da KTM de estragar pouco.

Que enorme a distância entre a simples paixão e a dura frieza da racionalidade!


Kawasaki Z1000SX

Ninja 1000, como deve se chamar no Brasil

Ao que tudo indica, chegando ao Brasil até o fim do ano, definitivamente tem tudo a ver com quem gosta de motos Sport Touring. Entrega muito, assim como certamente ocorre com as concorrentes hiper tecnológicas Honda VFR1200 e BMW K1300S, mas essas duas sendo caras demais.

Já a Z1000SX deve oferecer um excepcional custo/benefício, em razão do preço bem mais em conta, e em termos de design e é de cair o queixo, e com um desempenho sensacional. Quando vejo uma maravilha como essa, minha fé nas big trail quase fica abalada. Quase, apenas!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Você já sonhou em ter uma 125cc ou 200cc?

Confesso que nunca cogitei ter uma 125cc, tanto é verdade que minha única moto antes da Honda Hornet foi uma Honda Twister, já uma 250cc, portanto. Mas a pergunta é: e se fosse essa 125cc do vídeo? Aí a resposta já seria bem mais difícil, não é mesmo?

Observe alguns detalhes como o freio à disco nas duas rodas, a linda balança traseira com o detalhe de uma mola branca no amortecedor, a suspensão dianteira invertida, o design ultra-moderno e agressivo da moto como um todo e do painel em particular, a evidente qualidade geral dos componentes, o radiador denotando refrigeração líquida, motor de 15 CV e câmbio de 6 marchas, suspensão com 16cm de curso na frente e atrás (e nem é uma trail), e um peso a seco de apenas 115 Kg, com tanque de 11 litros.

Olhando isso tudo já parece excelente, mas e se... ainda por cima essa mesma moto tiver 200cc (em vez de 125cc) e 22 CV? Pois assim será a KTM Duke 200 a ser lançada no Brasil entre o fim deste ano e o meio do ano que vem. Ops! Confesso que deu uma enorme vontade de ter essa moto, e mesmo ela custando o absurdo dos projetados R$ 17 a R$ 18 mil. Estou louco para conhecer essa moto ao vivo, e tenho quase certeza que no máximo no Salão de Motos em outubro ela será mostrada. Isso sim é uma moto pequena de verdade, e que parece excepcional para o dia-a-dia das grandes cidades! Quem sabe minha primeira KTM...

domingo, 14 de agosto de 2011

Manhã de sábado

Nos reunimos neste sábado, dia 13/08/2011, tão somente para dar umas voltas pela cidade. Na Süd Motors, pausa para um café, enquanto babávamos nas verdadeiras obras de arte da BMW, com direito a um quase tombo experimentando o assento muito alto da F800GS.

Depois, uma passadinha na Starmax Suzuki, para conferir a V-Strom do Beto Balão ficando cada vez mais pronta para encarar sua primeira grande viagem. Depois, uma passadinha na "liquidação da Ritmo Suzuki", pois infelizmente continuamos com o alto índice de mortalidade de revendas Suzuki pela cidade, levando em conta que a DSSul da Farrapos também está de portas fechadas.

Na Mototech, Javier e Beto Balão colocaram "calçados traseiros novos" nos brinquedos. E depois passamos na oficina do amigo Beto Daytona, na Santana, para mais alguns procedimentos técnicos.

E para finalizar, uma churrascaria básica na Santana, a qual Renan e Alexandre Dalbem perderam, mas fica para a próxima. E agora já faltam apenas 29 dias para a largada da grande viagem! Mais uma vez, com fotos de Luís Lacerda.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Descobrindo a Serra do Rio do Rastro

Recuperando mais uma das viagens do passado, em fev/2010 fui sozinho conhecer a mítica Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Uma região espetacular, realmente fazendo justiça a todos os depoimentos de quem lá esteve e ficou maravilhado com o que viu, e não apenas pela serra em si, mas por todo o entorno. Partindo de Porto Alegre, fiz uma viagem de pouco menos de 1.000 Km.


Exibir mapa ampliado

Em dois dias explorei estradas através de belos campos, verdadeiras matas da mais legítima araucária, e cidades simpáticas como Orleans, Lauro Muller e São Joaquim, e ainda tive o privilégio de encontrar um dia com tempo muito bom para poder desfrutar da paisagem em todo seu esplendor.

Fiquei hospedado uma só noite no Real Nob Hotel em Orleans, e esse é uma ótima base de operações para conhecer a região, pois fica a apenas cerca de 20 Km da serra.

No slideshow (em HD720) veja uma boa parte das fotos, e se não conhecer esse lugar, programe para as próximas férias, pois você não vai se arrepender.



Absolutamente insano!

Este é mais um vídeo do TT Isle of Man que mostra como é essa competição brutal. Existem algumas cenas meio fortes de acidentes, mas enfim... risco do negócio.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dois corações e uma mesma vontade inegociável de vitória

Para quem gosta velocidade e acha que jogo de equipe é coisa de máfia italiana em quatro rodas (parabéns Massa e Barrichelo, vocês estão ricos, e só!), vejam como dois pilotos da mesma equipe podem e devem se comportar num esporte competitivo. A narração em italiano é meio exagerada, mas são mesmo duas voltas de tirar o fôlego, e a emoção é garantida literalmente até depois da última curva. Imagino o estado dos corações e mentes das figuras para suportar tanta pressão sem explodir.

Machu Picchu - Preparativos I

Estando mais envolvido com a preparação de alguns vídeos, não tenho postado nada especificamente sobre a viagem de set/2011. Tratarei de alguns requisitos indispensáveis para qualquer viajante que queira se aventurar em viagens internacionais, levando em conta que cada país tem leis e exigências próprias, e temos que nos preocupar com todas elas.

Vacina de febre amarela

Na viagem passaremos por Argentina, Chile, Bolívia e Peru. Desses apenas a Bolívia exige comprovante de vacinação da febre amarela. Em Porto Alegre, entre outros locais, essa vacina pode ser feita no Centro de Saúde Modelo, à rua Gerônimo de Ornellas, 55. Mas é importante lembrar que após fazer a vacina e de posse da carteira de vacinação é necessário obter junto à Anvisa o Certificado Internacional de Vacinação, pois é esse o documento exigido nos países onde se vai entrar.

Passaporte

Esse é um item controverso, pois alguns viajantes garantem que Peru e Bolívia exigem o documento, outros dizem que não é necessário, e até mesmo as informações do consulado do Peru não são totalmente consistentes. Para não haver problema, todos providenciamos o passaporte, sendo que todas as informações estão disponíveis no site da Polícia Federal - Passaporte.
Nesse endereço se se faz o agendamento e obtém a lista de documentos necessários, e após o pagamento da taxa cerca de R$ 160 basta comparecer ao posto na data definida para fazer o documento. Em Porto Alegre, no momento o documento está sendo entregue em 6 dias úteis após o comparecimento para entrega da documentação, mas quem for solicitar deve sempre pedir com antecedência, pois pedidos urgentes são atendidos mediante uma taxa bem mais cara.

Carteira de Identidade

Nesse caso não há qualquer mistério, sendo exigida em qualquer país, mas o fundamental é que esteja em perfeito estado de conservação e seja emitida nos últimos 10 anos. Na dúvida, tira-se uma segunda via, pois o documento estando em mau estado é garantia de transtornos.

Documento do Veículo

O veículo deve estar em nome do condutor, do contrário não sai do Brasil. Se estiver em nome de outra pessoa, é necessário ter um documento assinado e reconhecido em cartório autorizando a saída do veículo em posse do condutor. Importante observar que veículos alienados não são autorizados a deixar o país, cabendo pesquisar esses casos, mas ao que consta também é necessário algum documento de quem o alienou autorizando a saída (ainda que possível, deve ser bem burocrático).

Seguro de Viagem

Apesar de não ser obrigatório em muitos países, considera-se importante contratar algum tipo de seguro na medida em que se está sujeitos a vários riscos (acidentes, doenças) que podem resultar em enormes despesas dependendo do país em que se está. Existem diversos seguros e coberturas, e maiores informações podem ser obtidas junto às seguradoras.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Motocross em Carlos Barbosa

No dia 07/05/2011 estivemos em Carlos Barbosa assistindo os treinos do motocross, cujas imagens compartilho com vocês. Bela pista, cheia de obstáculos de diversos níveis de dificuldade, compondo um traçado desafiador. Fiquei especialmente impressionado com o desempenho da categoria infantil, com criança de menos de 10 anos mostrando um grande empenho em acelerar forte desde pequenos.

sábado, 6 de agosto de 2011

Apaixonado por moto...

Impressionante ver que em alguns casos os publicitários criam coisas totalmente sem sentido, que nem usando manual de instruções conseguem se fazer entender. Em outros, como aqui, a coisa toda funciona de uma maneira quase mágica. Genial esse comercial.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por que gosto de motovelocidade?

Às vezes me perguntam por que sou completamente apaixonado por competições de motovelocidade, seja por MotoGP, Moto2 ou pela categoria 125cc, esta última em processo de extinção, sendo no ano de 2012 pela nova Moto3 (monocilíndricas de 250 cc e 4 tempos).

A resposta à pergunta do título é simples: é uma das competições onde se vê pilotos com enorme coragem, absurda habilidade e um certo desapego pelo bom senso, pois tem que ser muito doido para fazer aquilo que eles fazem tão bem.

Hoje estava vendo o GP da Alemanha 2011 (que havia gravado), da categoria 125cc, e foi uma corrida absurda: em 27 voltas, de 6 a 10 pilotos brigando pela vitória no primeiro pelotão; três pilotos lutando pela vitória na última meio volta, e o líder Maverick Viñales terminando em 3º, enquanto seus adversários Hector Faubel e Johann Zarco cruzaram a linha de chegada rigorosamente empatados (nos milésimos de segundo), sendo a vitória dada a Faubel por ter feito uma volta mais rápida na corrida do que a melhor de Zarco. Veja a foto da linha de chegada:



Será necessário mais emoção e competitividade do que isso? Qualquer pessoa que já tenha assistido às enormes marmeladas da Ferrari na Fórmula 1 saberá do que estou falando. A diferença é simples: Fórmula 1 não é esporte, motovelocidade sem dúvida é esporte!

Detalhes da corrida em questão: Faubel não vencia há 4 anos; Zarco tem 60 corridas e nunca venceu; Viñales é o melhor estreante da 125cc em todos os tempos, tendo feito em nove corridas 2 vitórias e indo várias outras vezes ao pódium.

Precisa justificar mais? Assista corridas do mundial de velocidade, especialmente as categorias 125cc e Moto2, e se tiver disponível o sinal da Sportv em HD você vai se tornar um viciado.