Machu Picchu - Dia 3 - Recuperando atrasos

Ontem, ao chegar a Joaquim Gonzales o único posto da cidade não tinha gasolina. Com os atrasos desse dia, saímos bem cedo para poder cruzar o Atacama antes do anoitecer. Rodamos 100 Km sob frio intenso, com a Hornet na reserva até chegar ao próximo posto, que felizmente tinha gasolina (ao abastecer havia somente 1 litro sobrando). Para garantir, além do tanque adotei um garrafa pet de 2 litros para eventualidades, o que se mostraria de grande utilidade nos dias seguintes.

Depois de começar o dia em estradas ainda bem ruins (como vimos no dia anterior), pegamos uma super estrada de qualidade e beleza indiscutível, e rumamos para San Salvador de Jujuy, lá chegando sem incidentes. Abastecemos, lanchamos e seguimos para Purmamarca.

Purmamarca é uma região maravilhosa, que já conhecíamos bem da viagem de 2010 ao Atacama. Suas estradas e o colorido das suas montanhas são famosas, veja as fotos e entenderá a razão. Na única parada, encontramos uma grande quantidade de turistas argentinos, e conversando com alguns fiquei surpreso em saber que eram de Buenos Aires e estavam lá de carro, e ainda assim voltariam dali, sem aproveitar para conhecer o Atacama, esticando ao menos até o Paso de Jama. Que desperdício, estando tão pertinho!

Partimos para cruzar o Atacama, com objetivo de passar até 15h30 por Susques, o que nos daria tempo para chegar a San Pedro de Atacama ainda durante o dia. Encontramos o Atacama com diversas diferenças em relação à passagem de setembro/2010. No salar, a temperatura era bem mais agradável que os quase 40º do ano passado, mas o que realmente foi sensacional foi ver gelo no entorno da estrada, mas gelo de verdade, em formações de 4 ou 5 metros de altura em largos trechos. Incrível pois ano passados passamos por ali apenas dois dias antes em setembro, e estava totalmente diferente.

Entre fotos, paradas e algumas esticadas, acabamos por chegar a San Pedro de Atacama bem ao cair da noite, depois de rodar mais 731 Km (pelo GPS) no nosso rallye diário. Após os tradicionais procedimentos da aduana (que curiosamente fica 170 Km dentro do Chile), nos instalamos no Hostel San Pedro de Atacama, mesmo local do ano passado, jantamos e caímos na cama, pois amanhã saímos cedo novamente.

Região de Purmamarca, um lugar inesquecível (foto: Luís Lacerda)

A região de Purmamarca, e suas muitas cores (foto: Luís Lacerda)

A Hornet ainda limpinha mal sabia o que a esperava, cercada de turistas argentinos (foto: Roberto Saggin)

Não só quem vê a bela região pela primeira vez, como Alexandre e Balão, se emociona (foto: Volmir Ferreira)

A caminho de Susques, vistas maravilhosas (foto: Luís Lacerda)

Susques, um local desolado, mas muito interessante (foto: Luís Lacerda)

Em meio a muito quilômetros rodados, a interação com a população local (foto: Luís Lacerda)

A altitude comeca a ressaltar e euforia de alguns integrantes (foto: Luís Lacerda)

No salar, água totalmente salina e incrivelmente gelada, apesar do calor (foto: Volmir Ferreira)

No primeiro plano, Javier corta a imensidão do Atacama (foto: Luís Lacerda)

A V-Strom do Alexandre no tapete do Atacama (foto: Volmir Ferreira)

Luís e sua Bandit marcam a suave presença na sinfonia de quatro cilíndros (foto: Volmir Ferreira)

Roberto posa com seu belo Shark nas cores da bandeira brasileira (foto: Volmir Ferreira)

Ruy e sua BMW R1200GS. A moto é uma referência em turismo de aventura (foto: Volmir Ferreira)

Essa foi uma das mais belas fotos que produzi nessa viagem (foto: Volmir Ferreira)

E mais uma em movimento, que ficou muito interessante (foto: Volmir Ferreira)

Ter duas V-Strom laranja no grupo chama muito a atenção (foto: Volmir Ferreira)

Bandit: desempenho, confiabilidade e conforto, em modo rápido ou absurdamente rápido (foto: Volmir Ferreira)

Roberto posa de Superman no Atacama  (foto: Luís Lacerda)