sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Machu Picchu - Dia 19 - Em casa, sãos e salvos, só com leves escoriações

Chegamos em Porto Alegre na noite de quinta-feira, dia 29/09/2011, com um dia de atraso em relação ao planejado. Levando em conta todas as dificuldades encontradas, até que foi um atraso razoável.

A partir de hoje começarei a postar os dias faltantes, e na medida do possível as fotos, e assim que conseguirmos organizar todos o material produzido (fotos e vídeos), iremos recuperando e relatando a viagem.

Agradeço a paciência dos que ficaram conosco assim mesmo, e estejam certos que faremos o possível para recompensá-los. E quanto a viagens futuras, terei que repensar a forma de publicação, pois durante a viagem fica realmente difícil, e ainda mais numa viagem que por uma certa megalomania de planejamento se converteu acima de tudo num rallye, outra coisa a ser repensada.

Quanto ao dia, saímos de Cascavel/PR às 06h30, dispostos a estar em casa antes do cair da noite. Infelizmente a estrada pela qual saímos da cidade tinha uma das mais impressionantes coleções de buracos que sequer se poderia imaginar, verdadeiras crateras que me faziam ter vontade de parar a moto e fotografar aquelas verdadeiras obras de arte do descaso dos administradores públicos. Chegando ao cúmulo de vermos quebra-molas marcados por enormes buracos.

Felizmente após Barracão/PR as estradas melhoraram sensivelmente, assim como a paisagem foi ficando mais bonita. Incrível ver o contraste das estradas cheias de curvas dos campos montanhosos do sul do Brasil (PR, SC, RS) com o que vimos junto às estradas de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (retas intermináveis, terreno plano, quase nada para se ver). Ao sair de Barracão, mais uma vez a BMW G650 do Renan teve a corrente caída, e após nova colocação a regulagem chegou ao fim, nada restando a fazer senão substituir a relação mais rápido possível. Felizmente, a moto assim mesmo conseguiria chegar em casa.

Com duas motos tendo GPS, tivemos várias divergências por usarmos mapas diferentes, sendo que um dos mapas funcionava com precisão e o outro se perdia o tempo todo, o que resultou em alguns atrasos desnecessários até Frederico Westphalen/RS, e também depois dessa cidade.

Acabamos nos reagrupando junto à praça de pedágio depois de Lajeado/RS, onde nos despedimos e seguimos para Porto Alegre, Butiá (Renan) e Minas do Leão (Balão), sendo que o Javier já seguira para Caxias do Sul a partir de Estrela.

Por volta das 20h00 chegamos a Porto Alegre, cansados mas felizes por completarmos essa longa jornada com sucesso, apesar de todas as dificuldades, atrasos e desencontros.

No dia rodamos um total de 811 Km, e pelas notas do diário de viagem cobrimos um total de 9.392 Km nesses dezenove dias (sempre pelo GPS, pois o hodômetro das motos marca sempre a mais).

As estradas paranaenses são péssimas, mas com belas paisagens (foto: Volmir Ferreira)

Próximo a Soledade, as belezas do nosso Rio Grande do Sul (foto: Volmir Ferreira)

Mais uma imagem da chegada a Soledade, no norte de RS (foto: Volmir Ferreira)

7 comentários:

  1. Bom saber que já estás de volta ao pago, Volmir: fico no aguardo das imagens e dos relatos faltantes. Mais adiante, vamos (eu e uma tropa) querer uma consultoria tua sobre a ida a Machu Picchu. Abraço!

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  2. Piréx, fico satisfeito em te ver de novo aqui. Agora vou atualizando até ficar tudo certo. Quanto à tua viagem, conversaremos com certeza. Poderei te dar várias dicas sobre o que fazer (e principalmente NÃO FAZER) para melhorar a viagem, evitanto alguns dissabores que tivemos. Abraço.

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  3. Parabéns à todos os integrantes do grupo , por concretizar a viagem.
    Volmir concordo com vc que é muito difícil manter um blog atualizado, neste tipo de viagem, tbm ja passei por essa situação!
    Gostaria de saber como foi o comportamento das G650Gs, deram muito trabalho?, como foi o consumo de comb nas G...?
    forte abraço!
    William
    Brusque-SC

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  4. Olá William. Sobre o blog, é mesmo difícil. Quanto à G650GS, o que ela tem de excelente é o baixo consumo, creio que uns 24 Km/l. Não gosto da moto porque vibra demais, e uma delas teve a corrente caída duas vezes, no fim dá vida com uns 25.000 Km rodados. Segue...

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  5. Complementando, William... A outra G650GS ficou na estrada a 50 Km de Campo Grande por uma incrível falta de água na bateria. Dá para acreditar que a BMW use bateria não selada numa moto de R$ 30 mil? Para mim é inaceitável. Abraço.

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  6. Olá Volmir,muito obrigado pela resposta,em maio proximo estarei seguindo para Uyuni e pretendo fazer o trecho SPA - Uyuni via região das lagunas entrando na Bolivia pela fronteria prox a SPA...
    realmente esse negocio de bateria não selada é inexplicável...,fiz a pergunta porque tenho uma XT660r e estou pensando em troca-la...., Abraço
    William
    Brusque

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  7. William, tendo a XT660, creio que evolução para você seria a BMW F800GS, essa sim uma BMW de respeito e que eu gostaria de comprar. Custa mais, mas oferece muito também. Gosto mais até da Honda Transalp do que BMW G650GS. Abraço.

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