domingo, 18 de setembro de 2011

Machu Picchu - Dia 4 - Hoje vimos o Oceano Pacífico

Deixamos San Pedro de Atacama logo de manhã, em direção a Tocopilla, que seria nosso primeiro contato com o Oceano Pacífico. O trajeto entre as duas cidades foi sem ocorrências, com uma estrada em boas condições (quase sempre) em meio a uma paisagem bastante desolada, pontuada por montanhas, mas não tão belas quanto outras vistas antes e depois. Do meio das montanhas nos deparamos com a beleza do Pacífico envolvendo a cidadezinha de Tocopilla, se bem que poucos minutos lá permanecemos.

Seguimos diretamente para Iquique, pela estrada que costeia o Pacífico, e fomos brindados com a incrível beleza de uma estrada sinuosa de quase 200 Km toda construída à beira mar, ainda que curiosamente existindo poucas praias. Vimos tudo o que se pode ver de curvas, montanhas, areia, pedras roladas das encostas em direção à estrada, um tunel lindo que na saída faz com que você se sinta indo diretamente para o mar. Todo viajante que chegar à costa do Chile não pode deixar de percorrer essa estrada.

Ao chegarmos a Iquique, formos novamente surprendidos pelas belezas de uma cidade que nem imaginávamos, ainda que tenhamos ficado somente poucos minutos lanchando num posto. Iquique mostra-se uma pujante cidade litorânea, sendo também usa zona franca, mas isso foi tudo que pudemos saber, pois conhecer tal cidade só em outra viagem, já que não se pode esquecer que estamos num rallye.

À tarde, seguimos o último trecho do dia, rumo a Arica, no extremo norte do chile. São 300 Km de retas intermináveis marcadas for muito vendo, sem postos de abastecimento, o que se mostrou um desafio e tanto para minha Hornet, que é sempre a primeira moto a ficar sem combustível. Por mais que economizasse, não consegui fazer todo o trajeto, tendo pane seca a apenas 23 Km de Arica, o que foi resolvido com meus 2 litros de reserva da garrafa pet, mas é cada vez mais difícil cobrir tão longas distâncias com tão poucos postos de combustível.

Uma agravante na estrada foram dois desvios de terra de qualidade regular, num total de cerca de 25 Km, que penalizam as motos mais esportivas (Bandit e Hornet). Chegamos quase às 21h00 em Arica, com bastante frio, e tudo o que pudemos fazer foi nos instalar no hotel, tomar banho, jantar e dormir para na manhã seguite ir em frente. Dia cansativo, com 799 Km rodados (pelo GPS), sem problemas sérios.

Rumo a Tocopilla, por retas intermináveis (foto: Luís Lacerda)

A paisagem desértica mostra enorme beleza (foto: Luís Lacerda)

Tamanha imensidão é deslumbrante (foto: Luís Lacerda)
Parece Marte, mas é o nosso planeta Terra  (foto: Luís Lacerda)

E saindo das montanhas, a inusitada visão do Pacífico (foto: Volmir Ferreira)

A região é árida, rica em cobre, mas tem uma beleza singular (foto: Volmir Ferreira)

Alguns diriam que são só pedras, mas nem tudo é assim tão simples (foto: Volmir Ferreira)

A ideia de estar em outro planeta é recorrente (foto: Volmir Ferreira)

O forte contraste entre o Pacífico de um lado da estrada e a encosta desértica do outro (foto: Volmir Ferreira)

É estranho ver um oceano praticamente sem praias (foto: Volmir Ferreira)

A caminho de Arica, um entardecer de cair o queixo (foto: Volmir Ferreira)

Estradas praticamente vazias, com um ou outro veículo, em geral caminhão (foto: Volmir Ferreira)

A imensidão nos torna pequenos pontos perdidos em meio à paisagem (foto: Volmir Ferreira)

Produzir belas imagens é só uma questão de escolher o tema entre tantas possibilidades (foto: Volmir Ferreira)

Uma região enorme, sempre marcada por fortes contrastes (foto: Volmir Ferreira)

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